Os empresários da corrida

Pensou em corrida de rua, pensou em Milk Comunicação Integral




Que correr faz bem para o corpo e a mente todo mundo sabe, mas nem todos sabem que correr faz muito bem para os negócios também. A Milk Comunicação Integral acredita que o marketing esportivo, inserido dentro da comunicação integral, é uma ferramenta eficaz e importante para fortalecer a marca de grandes empresas. Basta pegar como exemplo a cidade de São Paulo, onde todo final de semana acontece uma prova de corrida de rua, em geral de 5 ou 10km, conseqüentemente, um público bem alto atingido pelas ações da empresa.
Em seus seis anos de existência, a Milk já foi responsável por ações de ativações de marcas como Duracell, TAM, Sony Ericsson, Omint, Grupo Bimbo, Philips, Bayer Schering Pharma, Pepsico com Toddynho e Atum Coqueiro, Editora Abril com a Revista Runner’s World e Johnson & Johnson com Tylenol AP, Nicorette e Band-Aid, além de muitas outras, por isso hoje é considerada a empresa líder no segmento running. “Crescemos com nossos clientes assim, correndo, sem parar, trazendo a comunicação para um ambiente cheio de energia, emoção e muita qualidade de vida”, afirma Ricardo Santos, sócio-diretor da Milk.
Somando todas as corridas que a Milk já participou fazendo alguma ação, tem em sua bagagem uma distância de muito de mais de 1.000km e isso só tende a aumentar este ano. Tudo isso devido a mudança na paisagem das grandes metrópoles brasileiras, que ganhou, recentemente, um novo componente: além dos carros, dos ônibus, das motos e dos vendedores ambulantes, o que se vê agora nas calçadas e parques são pessoas suando a camisa em suas corridas diárias.
Mas a Milk nasceu para ser líder no segmento de running? Na realidade não, mas a paixão pelo esporte, dos sócios-diretores Ricardo Santos e Rodrigo Raso, deu início a essa trajetória de sucesso. É tanto gosto pelo esporte, que basta conversar vinte minutos com eles para sair com vontade de correr uma maratona, a empolgação é tanta que contagia.


A trajetória
Ricardo e Rodrigo são publicitários que vieram do mercado de comunicação e marketing direto, mas cada um também trazia na “bagagem” uma história no esporte quando se juntaram. Para Rodrigo a paixão pelo esporte vem desde a infância, quando fazia natação e triathlon. No ano passado fez seu primeiro meio Iron Man. Hoje ele treina mais de 10 vezes por semana e, esse ano, tem como objetivos: 2 meia-maratonas, 2 meio IronMan e sua primeira maratona, para no ano que vem participar de seu primeiro IronMan.
Já para Ricardo, sedentário desde os 17 anos, fumante desde os 16 (até os 29 anos), há cinco anos, o que parecia ser o pior dos pesadelos - ganhar um treinamento completo de corrida com direito a nutricionista e inscrições para provas - é hoje o que dá sabor à sua vida do publicitário. Na época que ganhou o patrocínio ele lembra “contei para a minha mulher achando que ela não iria topar e, para a minha surpresa, ela adorou. E eu, pesando 103 quilos, comecei a correr”, conta.
Mesmo sem conseguir usar a camiseta do patrocinador - ela não servia -, Ricardo encarou o desafio e foi conquistado pela corrida. “Não parei mais, em três meses fazia provas de 10 quilômetros. E emagreci 15 quilos em cinco meses. Minha vida mudou completamente.” Hoje com 36 anos, Ricardo conta que correu sua primeira maratona em Porto Alegre em 2008, já participou de dezenas de provas de 10k e 4 meias maratonas, além de 3 São Silvestres. Esse ano pretende correr a maratona do Rio de Janeiro em julho.


Incentivar também os funcionários, esse é o lema!
Com o processo de industrialização, existe um crescente número de pessoas que se tornam sedentárias e com pouca oportunidade de praticar atividades físicas, principalmente nas atividades relacionadas ao lazer. Quem vive melhor, trabalha melhor, pensando nisso, os “empresários da corrida” incentivam seus funcionários a praticar esporte. Prova disso foi a academia que montaram dentro da Milk, com direito a chuveiro e isotônico na geladeira. Também oferecem assessoria esportiva e isenção de taxa em algumas provas de corrida de rua.
Para João Paulo Vanigli, coordenador de operações da Milk, “Praticar esportes não é difícil, difícil é encontrar a motivação para acordar cedo, treinar e ainda se dedicar aos projetos de comunicação da agência, aí me vem à cabeça aquele velho e verdadeiro clichê: arranje um trabalho que te inspire e nunca terá que arranjar um emprego na vida - a inspiração das corridas, do esporte, torna meu trabalho muito mais prazeroso”.
No Brasil, a Milk ainda é uma das poucas companhias em oferecer iniciativas nesse sentido, pois as empresas estão começando a se desenvolver agora. Porém, no exterior, os primeiros resultados já foram mensurados. O consultor Tony Schwartz, autor do livro The Power of Full Engagement, afirma que quem tem boa capacitação física comete 27% menos erros do que as pessoas que estão fora de forma.
Mas as vantagens para os gestores, na adoção de um projeto de qualidade de vida para os funcionários, não pára por aí. Até o relacionamento interpessoal pode ser modificado, gerando menos desentendimentos no ambiente de trabalho. “Além de incentivar nossos funcionários a praticarem atividade física, também nos preocupamos com a alimentação deles, por isso todo dia deixamos uma cesta de frutas frescas a disposição”, conta Ricardo.
Hoje o esporte representa quase 80% dos negócios da agência. “O curioso é que continuamos atendendo e prospectando clientes fora do universo do esporte e de qualidade de vida, mas de um maneira ou de outra, eles também acabam migrando para o esporte”, acrescenta Rodrigo Raso. E completa sorrindo “e ainda teremos a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e as olimpíadas e para olimpíadas de 2016 no Rio, isso é que é estar no lugar certo e na hora certa”.